Registros foram feitos na Grande Florianópolis .
Casas, lojas, carros e rodovias ficaram submersos pelos temporais.
Com as chuvas intensas entre a sexta-feira (13) e este sábado (14), a Grande Florianópolis teve diversos registros de alagamentos em casas e ruas. Muitos tiveram que solicitar o apoio do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar (PM), ou contar com a soliedariedade alheia, para lidar com os estragos provocados pelos temporais (veja vídeos acima).
Em São José, na Grande Florianópolis, a PM salvou na noite de sexta seis pessoas de uma mesma família que tiveram a casa alagada no bairro Ipiranga.
Já no bairro Campinas, também em São José, moradores ajudaram um motorista a guinchar o carro de uma rua, que já estava com água na altura das janelas.
No Norte de Florianópolis, também foram registrados alagamentos. Em um dos vídeos, seis carros tentavam atravessar uma rua e ficaram presos na via. A solução foi aguardar a chuva amenizar para seguir o caminho.
Com a chuva, um barranco veio abaixo e derrubou uma das paredes da casa. A sala ficou cheia de terra, vegetação e os móveis ficaram soterrados. Por pouco, não atingiu os moradores. "Veio a minha sogra correndo e disse pra correr que tava tudo caindo", disse uma moradora. "Só deu tempo de eu tirar meu filho e tudo veio abaixo", reforçou a residente do bairro Monte Verde.No bairro Monte Verde, duas casas foram atingidas por uma queda de barreira. O Corpo de Bombeiros esteve no local e recomendou que os moradores deixassem as casas.
Em uma casa vizinha, a quantidade de barro que invadiu um dos quartos chegou a 1 metro. Para impedir que o estrago fosse maior, os moradores fizeram um buraco na parede para escoar a água. "Eu escutei um estralo e vi aquilo tudo caindo em cima de mim", disse a moradora Sergina Faustino.
No Morro da Cruz, a força das chuvas derrubou uma árvore e obstruiu metade da pista.
No Sul da Ilha, casas e comércios também ficaram alagados. A proprietária de uma das lojas foi pega de surpresa. "Encheu de água, não tem nem como entrar", disse.
Rodovias prejudicadas
Devido a forte chuva em Santa Catarina entre a sexta e este sábado, deslizamentos de terra, buracos e água na pista afetam rodovias do estado. Na manhã deste sábado, rodovias que cortam Florianópolis tiveram trânsito desviado. Em todo o estado, vias foram interditadas por alagamento na sexta.
Devido a forte chuva em Santa Catarina entre a sexta e este sábado, deslizamentos de terra, buracos e água na pista afetam rodovias do estado. Na manhã deste sábado, rodovias que cortam Florianópolis tiveram trânsito desviado. Em todo o estado, vias foram interditadas por alagamento na sexta.
Choveu pelo mês inteiro
A Defesa Civil informou que nas últimas 12 horas caiu na Grande Florianópolis o esperado de chuva para todo o mês de fevereiro. Entre a noite de sexta e sábado, choveu 178 mm na região, segundo a Epagri/Ciram, que monitora as condições climáticas no estado. O órgão informou que foram registrados 248,4 mm em 72 horas.
A Defesa Civil informou que nas últimas 12 horas caiu na Grande Florianópolis o esperado de chuva para todo o mês de fevereiro. Entre a noite de sexta e sábado, choveu 178 mm na região, segundo a Epagri/Ciram, que monitora as condições climáticas no estado. O órgão informou que foram registrados 248,4 mm em 72 horas.
Mais chuva no carnaval
Neste sábado, deve haver acumulados significativos de chuva em Santa Catarina. A previsão da Epagri é de acumulados de chuva de 20 a 30 mm em média no estado, com pontuais de 70 a 80 mm na Grande Florianópolis, no Vale do Itajaí e no Litoral Norte.
Neste sábado, deve haver acumulados significativos de chuva em Santa Catarina. A previsão da Epagri é de acumulados de chuva de 20 a 30 mm em média no estado, com pontuais de 70 a 80 mm na Grande Florianópolis, no Vale do Itajaí e no Litoral Norte.
No domingo (15), o tempo segue instável. A Defesa Civil do estado alerta para risco de deslizamentos em todo o Litoral catarinense, devido aos elevados acumulados de chuva nos últimos dias e previsão de continuidade.
Recomendação da Defesa Civil do estado
A orientação do órgão é que as pessoas evitem o contato com as águas e não dirijam em lugares alagados. A população deve evitar transitar em pontilhões e pontes submersas.
A orientação do órgão é que as pessoas evitem o contato com as águas e não dirijam em lugares alagados. A população deve evitar transitar em pontilhões e pontes submersas.
Além disso, é importante observar qualquer movimento de terra ou rochas próximas às residências, inclinação de postes e árvores e rachaduras em muros ou paredes. Neste caso, é recomendável que a família saia de casa e acione a Defesa Civil municipal ou o Corpo de Bombeiros.
